Tidos como um dos melhores jogadores de sua posição, Paulo chegou a São Paulo após surgir muito bem no futebol carioca, quando defendia as cores do Bangu. Em 1966, foi relacionado pelo técnico Vicente Feola para fazer parte do grupo que treinou para a Copa do Mundo da Inglaterra, mais não ficou entre os selecionados para a viagem.
Em 1968, participou do momento fundamental na história do Corinthians: a quebra do tabu contra o Santos. Foram onze anos e vinte e duas partidas sem vencer o rival, tempo suficiente para causar pesadelos até mesmo nos torcedores mais otimistas.
Dia 6 de março de 1968, uma data inesquecível. A vitória não poderia vir de maneira melhor, com um gol de Paulo Borges e outro de Flávio Minuano, a equipe de Parque São Jorge deu fim ao incomodo retrospecto. E na saída do Pacaembu, os torcedores enlouquecidos cantavam: "Um, Dois, Três, o Santos é Freguês" e "Com Pelé, com Edu, nós quebramos o tabu", reflexo da importancia do triunfo.
O corpo do ex-jogador vai ser levado para Americana, no interior de São Paulo, onde será velado e enterrado no cemitério da Saudade, às 08h00.
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