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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vasco perde para o Boavista, põe um pé fora da Taça GB e os dois na crise

Acabaram as desculpas. Com o time completo pela primeira vez no torneio, o Vasco foi derrotado pelo Boavista, nesta quinta-feira, no Engenhão, por 3 a 1 (gols de Tony, Frontini e André Luis. Marcel descontou). Com o resultado, o clube chegou à marca de três derrotas seguidas no Carioca, igualando seu pior começo de campeonato (em 84, só pontuou na quarta rodada). Com direito a “olé” de seus próprios torcedores, o time de São Januário viu suas chances de chegar à semifinal da Taça Guanabara praticamente acabarem. Sem um ponto sequer, a equipe, que está na lanterna do Grupo A, precisa vencer os quatro duelos que restam e ainda torcer contra seus adversários. O Boavista, por sua vez, chegou aos sete pontos e está em terceiro lugar na chave.
O que aconteceu durante o jogo também contribui para aumentar ainda mais a crise na Colina - além do resultado, é claro. Substituído ainda no primeiro tempo, Felipe deixou o gramado sem olhar para o técnico PC Gusmão e reclamou das vaias. Ele tem sido o principal alvo da ira da torcida, que também não está feliz com o técnico. No fim da partida, os gritos de “Adeus, PC” foram ouvidos com força. O treinador, que está a perigo no cargo, retribuiu ironicamente com palmas.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo. Às 17h (horário de Brasília), o Boavista encara o Americano, em Campos. Já o Vasco enfrenta o Flamengo, seu maior rival, no Engenhão, às 19h30m.
Boavista se aproveita de erros do Vasco

O jogo ainda nem havia começado e os jogadores já sentiam a pressão da torcida. Na apresentação da escalação do time, os torcedores ficaram em silêncio. Palmas apenas para o ídolo Dedé, que fez seu primeiro jogo no Campeonato Carioca. Contudo, assim que o jogo começou, Felipe virou o alvo das vaias.

A postura ofensiva do Vasco diminuiu a insatisfação das arquibancadas. E quase que o time conseguiu o apoio da torcida. Lembrando seus melhores momentos no Brasileiro do ano passado, Eder Luis e Fagner fizeram uma linda tabela na direita. O atacante cruzou na área e Carlos Alberto arriscou de letra, mas errou. Rômulo também tentou em chute de longa distância, mas a bola passou longe.
Nos primeiros minutos, o Boavista se limitou a marcar e a estudar o adversário. Mas logo percebeu que as principais jogadas do rival eram armadas pelos lados dos campo e que poderia aproveitar os contra-ataques. E foi assim que o time de Saquarema chegou ao primeiro gol.
Em jogada rápida pela esquerda, Thiaguinho foi derrubado por Dedé. Tony cobrou para a área, a defesa cruzmaltina deu bobeira e a bola entrou direto no canto do goleiro Fernando Prass. Foi o que bastou para a torcida extravasar sua decepção com os resultados mais recentes. “Time sem vergonha”, gritaram. E a equipe sentiu, tornando-se apática.
Eder Luis teve duas chances sozinho na cara do gol. Irreconhecível, o atacante deixou que o goleiro se antecipasse em ambas. “Queremos jogador”, pediam os torcedores, para logo em seguida baterem palmas...para o Boavista. Frontini aproveitou uma bola mal cortada pela zaga para, de cabeça, encobrir o goleiro Fernando Prass e fazer o segundo.
Sem saber o que fazer para alterar os rumos da partida, o técnico PC Gusmão decidiu acatar o que a torcida pedia. Tirou Felipe e colocou Jeferson. O meia saiu muito vaiado, mas o treinador não conseguiu aliviar sua própria barra. Das arquibancadas, ecoaram xingamentos para ambos.

E Felipe deixou claro que não gostou nem um pouco da decisão: foi para o banco de reservas sem olhar para o treinador. O Boavista, que nada tinha a ver com os problemas do Vasco, se aproveitou para fazer o tempo passar e levar um bom resultado para o intervalo: 2 a 0.

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