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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Inspiração francesa: Paulo André se tornou pintor para superar depressão

Muitas lágrimas e algumas noites sem dormir. Enfrentar uma séria lesão pode levar um jogador à depressão. Principalmente quando ele está longe de casa. Mas Paulo André, do Corinthians, conseguiu dar a volta por cima com um pincel na mão, espalhando cores por uma tela branca. O zagueiro do Timão virou artista.
Tudo começou em 2007, quando ele ainda jogava no francês Le Mans. Depois de duas cirurgias no joelho direito e sem previsão de retorno, Paulo André foi obrigado a encontrar um passatempo. Lembrou então dos passeios no Museu do Louvre, em Paris, e do quanto admirava as telas de Monet e outros célebres artistas.
- Sempre tive admiração por quadros, por arte. Mas ao mesmo tempo eu achava impossível fazer. Mas quando estava para completar um ano parado, sem perspectiva de voltar a jogar, eu resolvi comprar uma tela, um pincel e tintas. Desenvolvi a minha técnica e tomei gosto por pintar – contou o zagueiro.
A primeira obra de Paulo André foi simples. Bem simples. Ele comprou uma tela com um desenho pronto. Apenas para colorir. Mas já era alguma coisa para quem não conseguia dormir e chorava o tempo todo pensando no retorno aos gramados.
- Eu cheguei a entrar em depressão por causa da lesão. Eu chorava muito e não conseguia dormir, porque eu realmente não tinha ideia de quando voltaria a jogar. Por isso eu procurei dar importância a outras atividades. E a pintura foi escolhida por mim. Eu precisava tirar o foco do futebol, do meu joelho – declarou o zagueiro.

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