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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Recuperado, Thiago Silva diz que lembrou de Ronaldo e pensou o pior

As vitórias para ele vêm com muito suor e trabalho. De jeito tranquilo, fala mansa e centrado, o zagueiro Thiago Silva foi comendo pelas beiradas, galgando seu lugar ao sol. Em três anos, foi vice da Libertadores com Fluminense, virou ídolo, se transferiu para o Milan e chegou à Seleção Brasileira. Tudo muito rápido, mas também duro para o jogador de 26 anos. Recuperado de uma artroscopia no joelho direito, cirurgia que chegou a amedrontá-lo, Thiago Silva superou a desconfiança em menos de dez dias e já está recuperado da lesão, voltando ao clube italiano neste fim de ano já para treinar a parte física.

- Eu particularmente não esperava que fosse tão rápido. Meu maior medo é o joelho, desde a lesão do Ronaldo. Antes de eu me machucar também aconteceu com o Inzaghi. Até falei com o Seedorf que meu maior medo era o joelho. Mas graças a Deus não foi igual a do Inzaghi. Ontem fiz um teste que deu melhora de 90% e acredito que voltando para o Milan já esteja entregue para trabalhar a parte física e, em uma semana, voltar normalmente – disse durante entrevista coletiva em uma academia na Freguesia, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Depois de se lesionar na derrota para o Ajax, por 2 a 0, pela Liga dos Campeões, no dia último dia 8, Thiago Silva foi operado pelo médico do Flamengo e da Seleção, José Luis Runco, quatro dias depois e temeu pelo futuro com a amarelinha. Figura certa nas listas de Mano Menezes desde que o técnico assumiu a equipe, o zagueiro até brincou com a situação – os fisioterapeutas calculam que, em oito dias, Thiago Silva trabalhou cerca de 128 horas para agilizar o retorno.

- Para falar a verdade, quando me machuquei a primeira coisa que pensei foi na Seleção. Estou chegando na Seleção, conquistando meu espaço aos pouco e acontece uma lesão dessa forma, de ficar quase um mês parado. Mas, pensando pelo lado positivo, foi até bom acontecer nesse período, pois só perdi dois jogos do Campeonato Italiano. Se acontecesse mais para frente seria complicado – explicou o zagueiro, que é acompanhado pelos fisioterapeutas Marcelo Costa (particular) e Darío Fort (do Milan).

Mesmo parado neste fim de ano por conta da lesão, ele não se assusta com a possibilidade de ter uma queda de rendimento, mas admite que não voltará com 100% do seu futebol.

- Não tenho medo de voltar a jogar e jogar mal. Tenho minha personalidade e confiança que vou voltar a ser eu mesmo. Claro que algumas coisas nunca mais serão iguais. Mas vou procurar trabalhar o máximo possível para, se não estiver 100%, ficar 90% pelo menos.

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