“Não tem nada, absolutamente nada”, decretou o vice-presidente de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, na tarde desta quinta-feira. “Ninguém nos procurou. Se alguém procurar, até podemos pensar no assunto”, completou, sem descartar a transação.
Sem Ricardo Oliveira, a cúpula do Morumbi procura um centroavante. Dagoberto nunca foi unanimidade entre os dirigentes, que gostariam de tê-lo vendido após a eliminação na Copa Libertadores, em agosto. Entretanto, o camisa 25 recusou uma proposta do Metallist, da Ucrânia.Após um tempo sem atuar sob o comando do interino Sérgio Baresi, Dagoberto voltou a ganhar espaço com Carpegiani. Encerrou a temporada com 15 gols, seu melhor desempenho desde que chegou ao São Paulo, em 2007.
“O Dagoberto não foi afastado. Ele simplesmente foi para o banco, assim como o Cleber Santana vive no banco e outros jogadores também. É a coisa mais natural do mundo. O Dagoberto estava em um momento ruim, mas é um excelente jogador”, comentou Leco, sobre o período em que o atleta de 27 anos esteve em baixa no meio do ano.
A diretoria são-paulina ainda almeja recuperar o investimento realizado no atacante há quase quatro anos, quando ele deixou o Atlético-PR. Trocá-lo por Liedson, que tem 33 anos, não seria um acordo favorável financeiramente.
O centroavante da seleção portuguesa está no Brasil para passar o Natal e, antes da viagem, disse à imprensa local que não tinha intenção de deixar o país europeu.
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